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Artilheiro ameaçado



A súmula do árbitro André Luiz de Freitas Castro não foi nada amigável com Neto Baiano, que terá que responder por dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) na sessão da Segunda Comissão Disciplinar, uma vez que além de ter cuspido no jogador vascaíno, ainda deixou o campo reclamando da arbitragem.

“Aos 40 minutos do primeiro tempo, fui informado pelo assistente que o atleta Euvaldo José de Aguiar Neto, atingiu com uma cusparada o rosto do seu adversário fora da disputa de bola (...) diante do fato paralisei a partida e expulsei com cartão vermelho direto o atleta infrator. Após a expulsão, o atleta expulso, dirigiu-se a mim reclamando de forma acintosa dizendo as seguintes palavras: ‘o que eu fiz, vocês estão de sacanagem, tão complicado o jogo, eu não fiz nada’”, relatou o árbitro.

Por conta disso, o atacante foi denunciado em dois artigos: o 253 (Praticar agressão física contra o árbitro ou seus auxiliares, ou contra qualquer outro participante do evento desportivo) e 251 (Reclamar, por gestos ou palavras, contra as decisões da arbitragem ou desrespeitar o árbitro e seus auxiliares). O primeiro tem pena mínima de 120 dias e máxima de 540, enquanto que o segundo pode o afastar de até quatro partidas.

Cusparada não é novidade para o STJD, que em 2007 julgou o meia Hugo, do São Paulo, pelo mesmo motivo. Na ocasião, ele foi suspenso por 120 dias por ter cuspido em Goiano, do Paraná, durante o Campeonato Brasileiro daquele ano.

As denúncias chegam num período em que Neto Baiano vive o melhor momento de sua carreira. Com 22 gols na temporada, ele é o segundo maior artilheiro do futebol brasileiro, atrás apenas de Taison que tem um gol a mais. Em caso de suspensão, pode ter seu objetivo no ano prejudicado.

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