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Vitória perde chances, e Atlético-MG volta à ponta com empate sem gols

Não foi por falta de oportunidades, mas o duelo entre Vitória e Atlético-MG, neste domingo, no Barradão, pela 12ª rodada, terminou sem gols. O atacante rubro-negro Roger, um dos artilheiros do Brasileirão, perdeu três chances claras e teve uma tarde infeliz. Com o resultado, o Galo chega a 25 pontos e recupera a liderança do campeonato. O Leão tem 21, em quarto.

Na 13ª rodada, os dois times jogam na próxima quinta-feira. O Vitória visita o Corinthians, em São Paulo, enquanto o Atlético recebe o Fluminense, em Belo Horizonte.

O caminho é pelas pontas

O duelo entre baianos e mineiros começou chatinho, chatinho. Talvez por respeito demais ou excesso de cautela, niguém arriscou muito para não perder terreno. Mas como a vitória era importante para os dois lados, não dava para esperar muito tempo. Era hora de agir. Então, que o primeiro passo fosse dos donos da casa. Aos nove minutos, Leandro Domingues ganhou a dividida com Jonílson no meio-campo e lançou Apodi na área. O toquinho, de bico, na saída do goleiro Aranha, saiu torto.

O lance indicou a tendência da etapa inicial. Pelas laterais, as duas equipes chegavam com facilidade e perigo, mesmo que fosse para arriscar um chute de longa distância, como fizeram o meia Evandro e o volante Jonílson para o Galo, aos 11 e aos 14. Nas duas tentativas, Viáfara se assustou.

Os atacantes também viveram momentos de ponta, especialmente o atleticano Eder Luis. Do lado rubro-negro, Roger avançou pela esquerda, cruzou certinho para o centro da área, mas Apodi não chegou, aos 15. Aos 26, Eder, em posição irregular, invadiu a área pela esquerda, limpou marcação, bateu forte, mas lá estava o goleiro colombiano para defender mais uma. Sorte da arbitragem que a bola não entrou.

De volta à grande área, Roger, artilheiro do campeonato ao lado de Felipe, do Goiás, com oito gols, recebeu cruzamento e guardou, aos 43. A arbitragem anulou corretamente, já que o atacante estava adiantado. O placar sem gols já não correspondia ao bom futebol apresentado pelos

Roger: o artilheiro em tarde infeliz

Na volta do intervalo, ninguém quis saber de estudar o adversário. Assim como no primeiro tempo, o Leão tomou a iniciativa. A primeira mudança foi na postura tática. Paulo César Carpegiani adiantou a marcação do Rubro-Negro para apertar a saída de bola do Galo. A equipe de Celso Roth teve dificuldades para chegar ao ataque e quase foi surpreendida.

Aos cinco, Leandro Domingues fez jogada de craque. Ele dominou no meio, chapelou Jonílson e rolou para Roger como quem diz: faz! O goleador, sem qualquer marcação, bateu rasteiro, e Aranha caiu para fazer uma defesa de cinema. O nível da partida ficou fraco, mas o Vitória continuava perigoso.

Aos 16, Roger teve nova chance, mas outra vez parou em Aranha. O duelo estava travado e com ampla vantagem para o goleirão alvinegro. Se por baixo não dava certo, que tal tentar pelo alto? Dez minutos mais tarde, foi o que fez o goleador. A cabeçada saiu com estilo, mas Aranha continuava bem colocado. Quando finalmente parecia que o arqueiro seria batido e o atacante levaria vantagem, eis que a trave do Barradão entrou em cena. Aos 30, o chute com o pé esquerdo tirou a bola do camisa 36, mas não do poste.

A pressão rubro-negra não cessou. Aos 36, Bida cobrou falta de longe, Aranha deu rebote, e a bola sobrou limpa para Apodi. De tão fácil, o lance ficou difícil. O lateral-direito bateu de primeira, com a esquerda, e isolou. O placar sem gols tira os 100% de aproveitamento dos leoninos em casa e devolve a liderança do Nacional aos mineiros.

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