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Com 55% de aproveitamento, Carpegiani supera Mancini

O próximo confronto do Vitória é contra o Botafogo, 16º colocado neste inicio de Campeonato Brasileiro, apenas uma posição e um ponto acima da malfadada zona de rebaixamento. O time dirigido pelo técnico Ney Franco somente conquistou seu primeiro triunfo no campeonato na rodada passada, diante do Santos.
O resultado de 2 a 0 em cima do Peixe pode até motivar os cariocas para a partida contra o Vitória, mas, em contrapartida, a lembrança do último confronto diante do rubro-negro, no Barradão, puxa pela memória dos botafoguenses um inquestionável 5 a 2 em tarde inspiradíssima dos jogadores Ramon, Dinei e Marquinhos.
A goleada do Vitória naquela ocasião, décima rodada do campeonato, representava a terceira do time no torneio. Anteriormente, os comandados de Vágner Mancini, treinador na época, já haviam feito a farra sobre o Figueirense (4 a 0), na quarta rodada e Goiás (3 a 0), na oitava.
Comparação – Se os números do ataque do Vitória de Mancini impressionavam, ainda mais em comparação com a escassez de gols apresentadas pelo time de Carpegiani – a maior vantagem sob o comando do gaúcho foi de dois gols, na estreia do campeonato –, o atual treinador do Vitória pode se gabar de ter um melhor aproveitamento, ao fim das seis primeiras rodadas do Nacional, em relação a posição na tabela, número de pontos conquistados e porcentagem de aproveitamento.
O ponto conquistado no Beira-Rio, após empate sem gols diante diante do Internacional, manteve o time no G-4, posição que deixou de ocupar apenas na terceira rodada, após revés diante do Cruzeiro. Nas demais rodadas o Vitória sempre esteve entre os quatro classificáveis para a Libertadores. Incluindo agora, quando ocupa o quarto lugar, com um ponto acima do quinto.

Na época do atual treinador do Santos, o rubro-negro estava no décimo lugar – curiosamente a posição que terminaria o campeonato daquele ano.

Em termos de aproveitamento e pontos somados, a vantagem também é o técnico gaúcho. Paulo César Carpegiani já coleciona dez pontos – três triunfos e um empate – e 55% de aproveitamento no comando do Vitória, contra 8 pontos – dois triunfos e dois empates – e 44,4% de porcentagem do paulista Mancini.

Ouro fator que pende para um melhor desempenho do atual técnico do Leão em relação ao treinador do Brasileiro do ano passado é a qualidade dos adversários enfrentados.

Nos seis jogos deste ano, o Vitória já duelou com três equipes classificadas para as quarta-de-final da Libertadores – Cruzeiro, Grêmio e Palmeiras –, além de ter medido forças com o Sport, eliminado nas oitavas-de-final, após se classificar em primeiro no grupo da morte do certame continental.

Os baianos, ainda este ano, foram ao Sul do para encarar os campeões regionais Atlético-PR e Internacional, este último, inclusive, com vaga garantida na final da Copa do Brasil.

Inquestionavelmente a tabela do início do Brasileiro foi mais generosa para Mancini, no ano passado. O treinador, nas seis primeiras rodadas, fora os fortes Cruzeiro, Sport e Coritiba, enfrentou o Santos, na época em crise, e dois times que acabariam rebaixados ao fim do campeonato: Figueirense e Ipatinga.

Reapresentação – A comissão técnica e os jogadores do Vitória desembarcaram na tarde da última segunda-feira, 15, por volta das 17 horas, em Salvador. Nesta terça-feira, 16, os atletas treinarão nos dois turnos, visando o jogo contra o Botafogo.

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