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Domingues diz estar feliz com a troca do Flu pelo Leão


“Quando perguntei ao juiz quanto tempo faltava para o fim do jogo, ele me disse que já eram 41 minutos do segundo tempo. Eu já estava ansioso quando a bola foi parar no meu pé, tocada por Apodi, aí resolvi arriscar de peito-de-pé. Nem sabia que era o último lance do jogo”, confessa Leandro Domingues, herói da última jornada rubro-negra que fez o gol da vitória sobre o Grêmio, no último minuto.
O camisa 17 do Vitória se diz extremamente feliz com a escolha de trocar o Fluminense, no início deste ano, pelo clube que o revelou para o futebol. Aliás, o chute que garantiu a segunda posição do Vitória na rodada foi aprendida justamente no período que atuava como juvenil do Leão.
“Na base eu chutava bastante de fora da área. A gente aprendia a chutar desse jeito. Quando subi ao profissional, a maioria dos treinadores queria que os chutes fossem de chapa, aí fui me acostumando com isso”, revela.
A opção pelo chute forte foi a única forma de bater o goleiro Victor, do Grêmio, convocado para integrar a lista de Dunga para os próximos compromissos da Seleção.

No reencontro dos dois protagonistas, na sala do anti-dopping, Leandro conta que comentou com o goleiro: “Só assim para poder vencer você [Victor]. Disse que ele jogou muito bem e foi difícil bate-lo”.

InÍcio – Trazido de Vitória da Conquista, ironicamente quando atuava pela escolinha do seu tio, o atacante Piolho – que tirou um título praticamente ganho do Vitória para dar o tri estadual ao Bahia –, Leandro Domingues chegou ao Leão com apenas 12 anos. No clube passou por todas as categorias da base até ascender para o profissional em 2001, pelas mãos de Joel Santana.

Do treinador que o revelou para o futebol, Leandro guarda boas recordações. O seu atual comandante também é visto com grande admiração pelo meia. “Acho o Carpegiani um ótimo técnico. Ele me dá muita confiança no jogo. Não me obriga a marcar muito, portanto, fico livre para armar melhor as jogadas”.

Sobre as constantes mexidas do treinador, classificadas pela torcida como “invencionices”, que voltaram a se repetir na improvisação do meia Willian na lateral esquerda, Leandro Domingues diz “não enxergar problemas, pois não podemos ligar muito para as críticas do torcedor, já que eles são só emoção”.

O argumento usado para defender Carpegiani é o mesmo que engatilha quando o assunto são seus apagões no jogo.

Considerado um jogador extremamente técnico, o herói rubro-negro já foi apelidado pela torcida de “Leandro Dormindo”, em referência à sua apatia em campo. A resposta, o jogador diz que procura dar em campo, “já que é a melhor forma de calar aqueles que não acreditam no meu potencial”, revela.

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