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Quem me chama de burro não olha para a própria orelha, diz Fernandes

O técnico Mauro Fernandes escapou de repetir um vexame, mas a suada classificação nos pênaltis diante do ASA-AL pode não ser suficiente para assegurar seu emprego no comando do Vitória.

O vice-presidente do Vitória, Jorge Sampaio, confirmou a permanência do treinador, em entrevista à Rádio Itapoan FM, afirmando que ele fica mesmo com resultado adverso no clássico Ba-Vi deste domingo.

No entanto, a pressão aumentou. A torcida xingou o treinador de burro e o responsabilizou pelo sufoco que o time levou nesta quarta-feira. Os torcedores não se esquecem que, há dois anos, Mauro Fernandes era o técnico do Vitória quando o time foi eliminado da priemeira fase da Copa do Brasil, em casa, e também nos pênaltis, pelo Baraúnas-RN, resultado que provocou sua demissão.

"Eu não ouvi me chamarem de burro hoje, mas já ouvi torcedor chamar Felipão, Parreira e Vandrelei de burro, isso faz parte da cultura do futebol brasileiro." Comentou o treinador durante a entrevista coletiva. "Mas às vezes, quem chama o outro de burro não olha para a própria orelha", desabafou.

Questionado pelo fato de ter feito duas alterações logo no começo do segundo tempo e não nos vestiários, o treinador comentou que deu uma chance aos jogadores no segundo tempo de ser recuperar, pelo fato do Vitória ter sido, em sua avaliação, superior no primeiro tempo.

"Mas logo na volta do intervalo o Ramires levou o cartão amarelo e deidi trocá-lo pelo Rafael Bastos, que fez o gol. Parabéns para ele", ironizou.

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